terça-feira, 12 de novembro de 2019

Karaitas Marranos Ibéricos no Egito

Judeus no Egito

 "Queremos a nossa história de volta; não a de outros!".
Aljama dos ibn Qaréo al Andaluz.

Para os descendentes da 13ª tribo, que segundo Arthur Koestler, escritor do livro : "Os Khazares. A 13ª Tribo E As Origens Do Judaísmo Moderno - ISBN 8573164182", os aderentes do judaísmo (gerim), alguns de alguma maneira são aficionados pela "conversão", desafortunadamente isso não exclui alguns dos judeus leitores. Mas há que se conversar sobre isto, ou o contrário disto.

Segundo "https://pt.wikipedia.org/wiki/Eslavos", desafortunadamente, a palavra portuguesa eslavo é derivada do latim medieval sclavus, um empréstimo do grego antigo σκλάβος (sklábos) "escravo", que por sua vez era um empréstimo do autônimo eslavo: protoeslavo slověninъ "eslavo". 

Segundo Koestler, os judeus de nossos tempos caem em duas divisões principais: sefarditas e os askenazi. Os sefarditas são descendentes dos israelitas que, desde a antiguidade, tinham vivido em Espanha (em Hebraico Sefarad; árabe Al Andaluz) até que foram expulsos no final do século XV. Eles falavam um dialeto Espanhol-Hebraico, Ladino e preservaram suas próprias tradições e ritos religiosos.

Uma história curiosa:
Marranos Andaluzes e a "adesão" aos Karaitas 
Cristão Novo Kefáh Al Vares Kabra Al - Nota de 10 R$ Brasil

Em um ponto que requer um exame mais detalhado por parte dos historiadores religiosos dos judeus leitores, mas que de forma contumaz e desprezado; é a maravilhosa ligação nesse período entre os israelitas qaréos (karaitas) e os judeus sefarditas, cujo ponto de vista marrano bem poderia levar a considerar o judaísmo rabínico como uma espécie de desvio da religião do qará, e se apaixonaram pelo modo religioso dos judeus leitores( talvez como se dizia em Portugal, esses judeus eram tidos como uma espécie de hereges saduceus e o judaísmo dos caraítas era o mais próximo de seu modo ortodoxo de crer ). 

Ferrara

Os israelitas karaitas do Egito, preservaram um texto que descreve a chegada de alguns europeus exilados(Al andaluzes) ao Kairo em 1465. As práticas desses eram, baseadas no Tanakh, sem apoio na tradição rabínica, parecendo-se mais de acordo com os israelitas karaitas locais. 
Sinagoga Caraítas do Egito

Uma porfia pública surgiu com a alegação dos rabinos sobre a afiliação desses megorashim de al Andaluz, de modo que o assunto acabou nas mãos das autoridades religiosas muçulmanas, cujas decisões estão registradas no texto. 
Como o assunto extrapolou da comunidade dos filhos da nação, culminou com o envolvimento das autoridades governamentais egípcias e levou a prisões e confiscos,porem  no final os israelitas caraítas do Egito tiveram uma vitória sobre os adversários rabínicos.

Os "espanhóis" foram autorizados a aderir ao caraísmo, (segundo "uns" que são adeptos da conversão, eles se converterem ao Karaísmo - mas, como se converte judeus ao judaísmo?) sem impedimentos por parte das autoridades rabínicas.
William M. Brinner, uma disputa Karaite-Rabbanita do século XV no Cairo. O texto foi traduzido por Hartwig Hirschfeld em A Karaite Conversion Story, da British Library MS Or. 2538, fols. 73-83. 
Outras cópias são encontradas no Seminário Teológico Judaico da América, em Nova York, sob o título סיפור ערבי (Uma história em árabe), Mic. 3328; e na Biblioteca de Manuscritos e Livros Raros Blumenthal do Museu Judah L. Magnes em Berkeley, Califórnia, em um manuscrito não catalogado na coleção Karaite. Fred Astren, Judaísmo Karaita e Entendimento Histórico, 223.
Florada da caatinga
Ereb'tob!

Nenhum comentário:

Postar um comentário