É bastante comum ver pessoas dos mais variados "credos", e que recentemente descobriram suas raízes "religiosas", "enxertadas" assim como podemos dizer, plagiado um certo missionário cristão antigo, na "oliveira de Israel", procurarem desesperadamente um rabino missionário, itinerante e moderno para que se lhes outorgue um "título de judeu", e por fim a alma do mendicante encontre a paz.
A alma requerente quer ter o direito de ser reconhecido como um "judeu oficial" e se depara comumente com rabino missionário, itinerante e moderno que lhe explica, com todo direito; que ele (o rabino) tem dúvidas da origem do requerente, e se de fato e de direito, o requerente pode ser eventualmente de ascendência "b'ney anusim ibérico", no caso se trate de um mendicante brasileiro.
Então temos aí o começo de um grande jogo; com o rabino "supostamente" com dúvidas da origem do suposto "anusi" e o pedinte com dúvidas de sua própria origem, mas não pode indica-las ao rabino, já que o pedinte está indo com o viés religioso e não histórico.
O rabino está com duas cartas na manga, uma será o manto da religião judeu-rabínica (farisaica) e a outra do conhecimento de história geral do judaísmo rabínico e do judaísmo de Israel.
Para não perder a alma pedinte para os goym, é dado uma solução engenhosa religiosa e viável para o III Estado judeu; primeiro ele diz para alma pedinte, que este é um Zerá Israel - זרע ישראל (ou seja, semente ou esperma de Israel) que é uma categoria legal em "Aalakha" dos fariseus , lei religiosa judaica vigente, que denota os descendentes de sangue dos judeus que por exemplo o pai é judeu e a mãe é uma índia, ou africana, ou japonesa, ou portuguesa ou uma não judia qualquer, e assim não são legalmente judeus de acordo com critérios religiosos dos rabinos fariseus, pois segundo se "oficializou" somente uma pessoa é judia se a sua mãe for judia também, não importando se o pai for por exemplo; um marciano.
Ao contrário se o pai for um judeu e a mãe marciana, o filho será marciano, segundo os critérios da Aalakhah do rabinos.
Os que aqui chegaram lançaram suas sementes (Zerá), mas fêmeas disponíveis, seja india, africana, portuguesa, japonesa, italiana ou até em uma marciana, se por estas paragens naquela época houvessem.
Por este "pormenor" calcado na história, julgamos que o rabino missionário, itinerante e moderno nomeia o aspirante de judeu a categoria de "Zará Israel", de acordo com a Aalakha farisaica vigente.
O rabino pelos poderes conferidos pela "tradição" iniciada na derrubada do sinédrio saduceu, transforma a alma pedinte em um "Estrangeiro Residente", outorgando, depois de uns estudos, postectomia completa e alguns banhos purificantes ritualísticos um "Teudah Guyur" גיור , a partir deste ele entra na comunidade "judaica Rabínica de Israel, podendo inclusive imigrar para lá.
CERTIFICADO DE CONVERSÃO AO JUDAÍSMO DA ATRIZ NORTE-AMERICANA MARILYN MONROE:
Mas realmente, que seriam um converso, anusi, um marrano, ou um cripto judeu?
Em definições simples seria, salvo engano em contrário:
B'ney converso:
Aqueles que renegaram o judaísmo por vantagem econômica, descendente das elites governantes e abastadas, uns vieram para aqui com função de elite e permaneceram pelos séculos, lideres messiânicos, políticos e clero religioso,outros ficaram na Europa usufruindo das benesses do mundo civilizado. Estes são loucos e os primeiros para conseguir o atestado de "judeu", ou de ex-goy. Estes sempre estão "por cima da carne seca", rolando na sela.
B'ney anusi:
Numa linguagem pejorativa, "os lascados", que perderam tudo por amor ao judaísmo naqueles tempos e tem dificuldade de retornar, pois lhes falta saber e dinheiro para pagar o "Tiket" de inclusão.
B'ney marrano:
Cripto-Judeus:
Estes já retornaram, pois estavam sempre na espreita de uma oportunidade de se revelar e retornar ao seio da comunidade rabínica, e há relatos destes durante à época do R. Aboab da Fonseca. E se foram quando os Holandeses foram no século 17.
Continua...
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