segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Esaú - O conselheiro para assuntos estratégicos dos anusim !

(foto meramente ilustrativa)
Alguns dos anusim são homens e mulheres instintivos, acostumados a agir afim de alcançar o objetivo de sobreviver em tempos de crise e quando bons ventos soprarem a favor, serem re-conhecidos pelos judeus do leste europeu - askenazim ou ainda pelos sefardim, que não tiveram que se converter, e já chegaram no Brasil em melhores condições do que os exilados de Al-Andaluz.

Estes novos conversos, certamente jamais pararam, para avaliar  e se nalgum tempo fizeram, caiu no esquecimento  o que significava ser filho legítimo (de sangue) de seu pai Israel, que por sua vez é o legítimo herdeiro da promessa que Elohim fizera a Abraão, promessa que um dia seria passada a eles, os b'nei Israel. 

Na mente gentilizada pela violação contumaz da igreja e um tanto obscurecida pelo sofrimento de 20 gerações, aberta e atraída para a vida e a expressão dos seus instintos humanos, livre como a dos animais na liberdade da natureza do campo; alguns não lembram ou tem nenhuma reverência ou senso de valor da promessa que Elohim fizera ao velho patriarca de Ur, nem tão pouco aos escritos dos nabi'im do Qará.

O fato é que muitos anusim aceitam a proposta de seu irmão "expertíssimo", que diz: " Giyur é só um processo!!!" e vendem sua primogenitura por um pedaço de papelão e umas míseras rubricas. 

Este anusi manda às favas (aliás, trocou por favas) a herança material e a berakhá de Israel, a herança material e benção de Abraão, a bênção dos patriarcas, o maior patrimônio que existe sobre a terra, desde o tempo em que Adão, o jardineiro que desastrosamente (e por tudo o que o fruto magnífico ao olhar representava por trás de sua aparente simplicidade de satisfação imediata) perdera a posse do Éden e da Árvore da Vida.
Vemos no Qará este lindo e poético diálogo, que para uns, é apenas escritos de velhos, sem importância.

Mas a frente temos e teremos o resultado:


Não quero dizer aqui, que não haja conversões, pois no retorno para casa, alguma conversão precisa, mas não se pode iludir pessoas esperançosas gentios ou não, que como um passe de abracadrabra, este se transforme em bnei Israel, já que o acordo entre YHVH e Abrãao , foi uma Berit ha Olam.- Aliança "Eterna",e homem algum , mágico ou não, jamais poderá muda-la.
Espero que este não seja o resultado, daqueles que trocam o seu direito de primogenitura, indagando em seus pensamentos que o Altíssimo de Israel os esqueceu.

Uma divagação, para pesquisa:

"Quando o Sanhedrim retornar, as normas e os decretos alheios(acréscimos) ao Qará/Torá shebiktav (torá escrita), giyurim e outros serão apenas palimpsestos de um tempo difícil. Mas a rejeição da primogenitura será real?"

Boa leitura. 

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