Hakham Sid aben Al Taras
Qaréo Al Andaluz
Viveu no final do século 11, era um estudioso biblista qaréo de al-Andaluz. De acordo com Abraham aben Daud e Joseph b. Ẓaddik, Al Taras foi em sua juventude de al Andaluz (Castela) para Eretẓ Israel, onde se tornou talmid do qaraíta Abu al-Faraj (provavelmente Yeshua aben Judá - Josué filho de Judá).
Quando este retornou à Andaluzia, trouxe de volta um livro dos ensinamentos de seu rabino e não apenas tentou circulá- lo entre os qaréos de Al Andaluz [Entende-se aqui que já havia judeus não rabínicos em Andaluzia], mas também tentou ganhar adeptos para o qaraím entre os judeus rabínicos sefarditas.
Quando este retornou à Andaluzia, trouxe de volta um livro dos ensinamentos de seu rabino e não apenas tentou circulá- lo entre os qaréos de Al Andaluz [Entende-se aqui que já havia judeus não rabínicos em Andaluzia], mas também tentou ganhar adeptos para o qaraím entre os judeus rabínicos sefarditas.
Foto meramente ilustrativa *
Para corroborar que já havia judeus não rabínicos em Al Andaluz, W. Rule escreve que: "Se foi Al Taras convertido dessa forma de pensar quando esteve em Jerusalém por um qaraita chamado em árabe Abul Faradg; Aben al Taras voltou de Jerusalém para a al Andaluz no ano 1109 ou 1110, e se isso que ele diz é verdade, seria que até então, não havia qaréos em Al Andaluz, o que é inconsistente com muitos fatos da história e palpáveis em contradição com o registro de Abraham Ben Simchah 123 anos, pelo menos antes do retorno de Aben Al Taras com os escritos de Abul Faradg."
Após a morte de Al-Taras (assasinato; talvez dado a situação na Espanha), sua esposa, que é referida pelos qaréos de Al Andaluz como al-Muallima ("a professora") e foi considerada por eles uma autoridade na prática religiosa, continuou a difundir os ensinamentos e práticas do qaraísmo, até que os Qaréos fossem expulsos da Espanha. [...]
Abraão aben Daud dá indicações que a pregação de aben Al Taras, levou os líderes dos fariseus de Sefarad a uma ação virulenta e Joseph Ferrizuel "Cidellus" (Alkabri), um judeu rabínico favorito do el Rei Afonso VI; deste obteve autoridade para expulsar os israelitas não rabínicos de todas as cidades de Al Andaluz, exceto segundo mito; de uma(talvez o kahal Burgáh).
No livro "The Myth of the Andalusian Paradise" de Darío Fernández-Morera diz que o r. Nagrela vangloriou-se do fato que os rabinos de al Andaluz tiveram grande sucesso em explulsar os qaréos de Andaluz para as terras dos islamicos (Maghrebi). No período islâmico, considerada a idade muito elogiada da “tolerância” dos Omíadas(الأمويون) foi caracterizada por perseguição, decapitação e crucificação. No verdadeiro estilo colonialista, os conquistadores muçulmanos fizeram o possível para apagar nomes e idiomas locais.
No livro "The Myth of the Andalusian Paradise" de Darío Fernández-Morera diz que o r. Nagrela vangloriou-se do fato que os rabinos de al Andaluz tiveram grande sucesso em explulsar os qaréos de Andaluz para as terras dos islamicos (Maghrebi). No período islâmico, considerada a idade muito elogiada da “tolerância” dos Omíadas(الأمويون) foi caracterizada por perseguição, decapitação e crucificação. No verdadeiro estilo colonialista, os conquistadores muçulmanos fizeram o possível para apagar nomes e idiomas locais.
No livro da Cabala, Aben Al Taras é tratado desdenhosamente como “velho malvado e ímpio” e R. Abrão Zacuto no fim do livro Juchasin, em que também fez menção dele, diz que os “seus ossos são pisados no inferno”.
Fontes:
Pág. de rosto de Juchasin - Abrão Zacuto
Steinschneider, em: jqr, 11 (1899), 624, n.755; Mann, Texts, 2 (1935), 3, 39; L. Nemoy (ed.), Karaite Anthology (1952), xxi (introdução), 124; Z. Ankori, Karaites em Bizâncio (1959), 359n .; Ibn Daud, Tradição, xlvi, 94-95, 164-5; J. Rosenthal, Meḥkarim u-Mekorot (1967), 238; Baer, Espanha, 1 (1966), 65, 390-1.
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