Shofar
Disse YHVH a Musā ha Nabi: “Diga também aos israelitas: No 1°dia do 7°mês vocês terão um dia de descanso, uma reunião sagrada, celebrada com toques de shofar. Não realizem trabalho algum, mas apresentem a YHVH uma oferta…” (Levitico 23:23-25)
“Yom Teruah,” que é traduzido por “uma explosão de despertar, ou grito,” trata-se na Torá de Musā ha Nabi de um dos Moedim Sagrados de YHVH desde os dias de Musā ha Nabi, chamado Festa das Trombetas! Yom Teruah é o sexto festival de sete, e vem somente dez dias(iamim noraim - dias de temor) antes do dia mais sagrado para todos os israelim -Yom Kippur, o Dia da Expiação.
A Torá refere-se a este dia como Yom ha-Zikkaron (o dia da lembrança) ou Yom Teruah.
Filon
O sábio Filon de Alexandria diz em "Devita Mosis, II, §44":
"Eu acredito que cada nação goim, deva abandonar suas maneiras peculiares, e, deitando ao mar seus costumes ancestrais, voltar-se para honrar somente nossas leis expressas na Torá Escrita de Moisés(Torá Shebiqtab).
Pois, quando o esplendor de seu brilho for acompanhado pela prosperidade nacional, obscurecerá a luz das outras leis dos povos como a alvorada do sol obscurece as estrelas."
O judeu Filon na Alexandria (considerado pelos rabinos isabelitas como herege helenista) definiu o significado do tocar do Shofar com o povo de Israel no Har Sinai "e houve trovões e relâmpagos e nuvem pesada sobre o monte e o som do Shofar muito forte estremeceu todo o povo que estava no acampamento. " (Êxodo)
De acordo com Filon, o toque do shofar no Har Sinai foi um alerta não somente aos banu Isra'ili, e sim para todos os ben Adam. É um "ruah" (sopro)para o fim das guerras e da violência, é o vento da esperança de paz e prosperidade.
Para Filon, as t'filot dos sadiqim em Yom T'ruah, é o zênite da defenestação das maldades no olam razé (este mundo) e um pedido a YHVH, para findar com todos os homens malvados que geram as desgraças e o mal no mundo".
Em al Andaluz, onde haviam saduceus (conhecidos como qaraitas) era esperado que neste dia houvessem Selicot (Em hebraico significa ‘desculpas’) com recitação de salmos e rezas de arrependimento e pedidos de piedade e perdão a YHVH que as comunidades judaicas posteriores aprenderam a recitá-los nos os dias que antecedem Rosh Hashana até a véspera de Yom Kipur e em dias de jejum. Neste dia também se lê Devarim e se discute a Torá em comunidade, além da santificação da lua nova (Depois da lua negra), no seu avistamento, após o ocaso vespertino do sol; no oeste. Na noite deste dia deve haver um qidush solene com a comunidade, amigos e familiares, lembrando sempre que "Foi tarde e foi manhã".
Adon ha Selichot -Tradição al Andaluz de 1492 - canal youtube Eric Boulanger
Mas nem tudo é como os sadiqim almejam, a batalha para cumprir iom terruah, tem passagens inclusive durante nosso ocaso como cidadãos de Jerusalém e Israili, na época da queda do Templo de Jerusalém (2°Templo).
Durante a guerra do calendário; neste período, os nossos algozes rabinicos, diziam que: "Os fracos e doentes são nascidos em "ninhadas(serpentes?)" e protegidos contra os ataques dos Saduceus; eles devem receber comida, pois as testemunhas são obrigadas a viajar até mesmo no sábado"- Misnah Rosh Ha Shanah 1:9.
É ainda:
"Nos tempos antigos, os sinais de fogueira nas montanhas anunciavam a todos, até a Babilônia, que o mês havia sido santificado. O costume de ter testemunhas e mensageiros foi introduzido depois que os saduceus tentaram praticar o engano."
"O primeiro par de testemunhas foi questionado separadamente sobre o aparecimento da lua e outras testemunhas de forma curiosa(na tradição dos saduceus?). Então o ab bet din chamou uma grande assembléia: "Santificado!" Então todas as pessoas gritaram em voz alta atrás dele."-Misnah Rosh Ha Shanah 2:8.
YHVH Hoshia na!.
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