Depois de ouvir de um convertido ao judaísmo que "os anusim sefardim também deveriam se converter como se converte um "goy" ao judaísmo dos rabinos e que deviam "descer do salto", pois alguns dos anusim ibéricos eram muito arrogantes iguais aos saduceus por serem convictos na crença que são os bichinhos de Jacó(descendentes de sangue de Jacó).
De um outro "sefardita", ouvi dizer que os anusim ibéricos também deveriam se converterem como não judeus, pois os ancestrais dos anusim atuais preferiram a riqueza e cargos em Al Andaluz a seguir sendo judeus e que preferiram a dança de Baal Peor.
Outro disse que os anusim ibéricos só tinham o lado paterno judeu e suas mães não eram judias, assim sendo talvez só fossem 60% judeus, ademais os anusim não tinha uma qetubah [contrato de casamento], provando que eram judeus.
Meu pai; de abençoada memória me dizia:
" Me dizes com quem tu andas,que eu te direi quem tu és!"
É de conhecimento de todos os que residem no NE setentrional do Brasil, que:
Na época atual:
1- Quase a integralidade da população que se diz anusim sefardim pertencem, as camadas mais baixas da sociedade com as matizes raciais de cor catalogadas pelos órgãos governamentais de "pardos" e "negros"; são de poucas posses; e estão na periferia da sociedade, tais quais os descendentes dos ex escravos da africa.
2- Mas os "sefarditas" oficiais do Brasil, ao contrário dos anusim andaluzes pertencem as camadas mais altas da sociedade brasileira sendo constituídos pelas pessoas aparentemente mais abastadas e há banqueiros, empresários da grande mídia, políticos, juízes e outros.
Confesso que fiquei em dúvida, de quem realmente dançou a dança de Baal peor e se vendeu por poder e riquezas.
Há 2000 anos atrás...
1- O grupo dos saduceus, sacerdotes e beti'sim que eram patriotas e tomaram partido ao lado do povo de Israel, ao fim da guerra civil com os romanos e os fariseus; sucumbiram e deixaram de aparecer oficialmente.
A história aponta que foram levados "cativos" para as terras dos vencedores, e uma destas terras era a Espanha; Sefarad ou Al Andaluz. Este grupo era difuso, mas continha membros da "elite de Jerusalém" em seu meio, além da aristocracia e membros do sacerdócio que escaparam vivos.
2- O grupo dos fariseus[rabinos] fugiu para morar com os Romanos, seus aliados. Não se constituíram em exilados e escravos, mas homens livres que puderam fazer para si fortunas e ditaram uma nova lei, sendo senhores dela. Muito tempo depois eles chegaram a Espanha em melhores condições do que os exilados...e depois no século 19 e 20 chegaram ao Brasil em melhores condições que os anusim degredados...e agora podem fazer aliah em melhores condições para nossa terra Israel, usando a roupa dos "exilados de Jerusalém que estão em Sefarad".
Quem dançou e ainda dança a dança de Baal Peor?
Na guerra entre Roma e Israel que resultou na queda do 2º Templo e o Grande Exílio, temos:
(imagem do interio de sinagoga rabínica em homenagem ao "grande lider" Zakai)
Ben Zacai, ou ribashi que durante o cerco de Jerusalém na Grande Revolta Judaica ; de acordo com o Talmud, quando ele teve medo da ira da população sitiada, ele providenciou uma fuga secreta da cidade dentro de um caixão, para que ele pudesse negociar com General Vespasiano que, naquela época, ainda era apenas um comandante militar romano.
O rabino fariseu Zacai e sua turba, fugiram para morar em Yabneh junto os soldados romanos. Lembro aqui, que nos tempos romanos, a cidade era conhecida como Iamnia , também chamada de Jamnia.
Foi legado pelo rei Herodes após sua morte a sua irmã Salomé . Após sua morte, passou para o imperador Augusto , que a administrou como uma propriedade imperial privada, um status que deveria manter por pelo menos um século. Após a morte de Salomé, Iamnia entrou na propriedade de Livia, a futura imperatriz romana, e depois para seu filho Tibério.
Aqui já sabemos que os fariseus foram poupados, do que aconteceu com a "população" que estava furiosa com Roma.
Mas "os outros", os não fariseus que lutaram contra Roma e perderam, ou foram mortos ou foram vendidos e deportados para outras terras.
Um grupo em particular "sumiu" da cena judaica. Esse grupo foi o partido dos Justos de Jerusalém, os aristocratas saduceus e betusianos, ligados ao templo, a nobreza e ao sacerdócio.
Existe uma pista que esses "outros", os perdedores foram deportados para Sefarad na condição de escravos dos romanos.
Certamente os que foram feitos escravos foram os remanescentes dos seus que sobraram vivos durante a invasão Romana. Segundo um cronista romano da época; um escravo era vendido no preço inferior a um Pangaré, devido a multidão deles... a cidade estava a desolada...e mais parecia um deserto.
Esses deportados não aceitaram a lei oral dos fariseus, nem tão pouco traíram os profetas e a torá escrita de Moisés, substituindo por uma outra lei.
Na revista Morashá está escrito:
[...]No Tanach, no versículo 20 do capítulo 1º do Livro de Ovadia, o profeta menciona Sefarad quando se refere aos “judeus exilados de Jerusalém”. Segundo uma tradição que perdura até hoje, algumas das famílias aristocráticas do Reino de Judá,......, assentaram-se no litoral da Espanha."
E continua...
"Após a derrota judaica durante as Guerras judaico-romanas (70 e 135 EC), os Imperadores Vespasiano e Adriano para lá despacharam milhares de prisioneiros judeus. Uma estimativa, considerada exagerada pelos historiadores, chegou a avaliar em 80 mil o número de judeus prisioneiros enviados à Hispânia nesse período.
Depois escreve: [...] "Outros milhares fugiram de Eretz Israel", buscando refúgio em Sefarad, e, nas décadas seguintes, houve uma substancial imigração judaica tanto vinda do norte da África quanto do sul europeu."
Fonte: revista Morashá da comunidade judaica rabínica.
Texto completo no link abaixo:
Aparentemente a história é simples, mas nós não podemos ser incautos neste assunto, poucas pessoas conseguem abstrair dado a um enxame lusco-fusco de informações contrárias e claudicantes a respeito da história dos sefarditas "exilados" de Jerusalém.
Nos vivemos num mundo em que a verdade é distorcida para alimentar o sistema da maldade que sustenta uma casta de poucos indivíduos que são "bon vivant" as custas de falsas esperanças e do sofrimento alheio.
A lógica de quem "é un bon vivant" , é justamente impedir que "os outros" entrem no grupo e possam serem "bons vivants" também, pois há o temor do fator "recursos", que não atenderia com o "bon vivant" para todos.
Segundo o cientista "Vilfrendo Pareto" que criou um princípio conhecido como regra do 80/20, lei dos poucos vitais ou princípio de escassez do fator; afirma que, para muitos eventos, aproximadamente 80% dos efeitos vêm de 20% das causas.
Essencialmente, Pareto mostrou que aproximadamente 80% da terra na Itália pertencia a 20% da população. Pareto desenvolveu o princípio ao observar que, em seu jardim, 20% das vagens continham 80% das ervilhas.
Ou seja 80% dos sefarditas são banu anusi, descendentes dos saduceus exilados de Jerusalém e estão fora dos "direitos"...talvez 20% retornem convertidos com se fossem goim, enquanto 20% do sefarditas, são descendentes dos fariseus que eram amigos dos romanos e não foram cativos exilados de Jerusalém estão com 80% dos direitos.
O que deixa transparecer é que a regra dos fariseus é:
" Matheus, Matheus, primeiros os teus!"
" Tem pouca farinha? faça meu pirão primeiro!"
"Se eu não for por mim, quem será por mim?"
Ou seja 80% dos sefarditas são banu anusi, descendentes dos saduceus exilados de Jerusalém e estão fora dos "direitos"...talvez 20% retornem convertidos com se fossem goim, enquanto 20% do sefarditas, são descendentes dos fariseus que eram amigos dos romanos e não foram cativos exilados de Jerusalém estão com 80% dos direitos.
O que deixa transparecer é que a regra dos fariseus é:
" Matheus, Matheus, primeiros os teus!"
" Tem pouca farinha? faça meu pirão primeiro!"
"Se eu não for por mim, quem será por mim?"
Antagonizando, o rabi Yaacov ben Shimon, disse: "É egoísmo pensar somente em nós próprios como centro do mundo e construir um mundo fechado que nos isola das oportunidades que a vida pode oferecer."
Aparenta uma bandeira do "falso positivo" em relação a profecia sobre os sefarditas oficiais que fizeram aliah debaixo da lei do retorno, e ainda a lei de cidadania para sefarditas retornarem para Espanha e Portugal, no que seria o cumprimento da profecia do sadiq e amado nabí Obadias, que descreve a redenção dos "Exilados de Jerusalém que estão em Sefarad ou para nós al andaluz".
Parece muito longe da verdade....
Um bom conselho; é que se organizem em comunidades e grupos, estudem história e levantai vossas cabeças megorashim (escravos exilados) de sefarad no exílio além do al gharb.
...os banu israelim ha qaraim al andaluz pedimos:
אָנָּא יְהוָה הוֹשִׁיעָה נָּא אָנָּא יְהוָה הַצְלִיחָה נָּא
...os banu israelim ha qaraim al andaluz pedimos:
ANÁ YHVH HOSHIAH NA ANA YHVH HATSELYCHAH NA:
Oh! salva-nos, YHVH, nós te pedimos; ó YHVH, nós te pedimos, prospera-nos.
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