segunda-feira, 27 de maio de 2019

Não reze como os de Edom!

Como é de conhecimento de alguns, de um pequeno e seleto grupo que os judeus da tradição, ou judeus talmúdicos, que nos seus serviços de oração diária na idade média usavam quase somente bençãos compostas por seus sábios.

A mais antiga codificação existente do livro de orações foi elaborada por R. Amram Gaon de Sura, Babilônia, por volta de 850 EC. Meio século depois, Rav Saadia Gaon , também de Sura, compôs um siddur, no qual a matéria é em árabe.

Outra formulação das orações foi aquela anexada por Al Faiume às leis da oração em sua Mishneh Torá : isso forma a base da liturgia iemenita e teve alguma influência sobre outros ritos.

 Desse ponto em diante, todos os livros de orações judaicos tinham a mesma ordem e conteúdo básicos.

O siddur derabanan contemporâneo foi impresso por Soncino na Itália em 1486, embora um siddur tenha sido distribuído em massa apenas em 1865. 

Se você olhar para um "sidur derabanan" verá inumeras rezas ou bençãos que não são extraídas do Qará haQodesh (escrituras hebraicas).

Veja algumas:

Benção para acendimento do fogo no shabbat(לְהַדְלִיק נֵר שֶׁל שַׁבָּת)! Pasmem não há no Qará, tal ensinamento dado por YHVH através de Moshé ou qualquer outro profeta. Me pergunto: De onde eles tiraram isto? Talvez Herodes o Grande Idumeu tenha dado ordens para eles fazerem assim; quem sabe?
No final do sabá, antes do término deste novamente contrariando o mandamento escrito no Qará de não acender fogo no dia de sábado, os idumeus acendem duas velas flamejantes chamadas velas de havdalá, que segundo os idumeus simbolizam as duas pedras de silex que, talvez nas lendas do general romano Vespasiano, Adão haRishon usou após o primeiro Shabat para acender sua vela de Havdalá. De onde Edom tirou isso?

O ana ba'khoakh, entoado dentro do serviço do qabalático sabat é o super mantra  considerado pelos edomitas, a oração mais poderosa de todo o universo. 

O Kabalista Rav Nachunya ben Ha-Kana, foi o primeiro sábio a revelar esta combinação de 42 letras, que segundo ele compõem o poder da criação e dá poderes ao entoante de transcender o mundo físico e todas as suas limitações. Este rab deveria talvez ser da 13º tribo e talvez conhecesse o poder das pedras rúnicas e elficas dos vikings...é uma opinião!

Depois temos a cantiga chamada "lekhadodi", de autoria do R.Shlomo HaLevi Al Cavets, grande cabalista que viveu durante o século XVI. Diferentes fontes apontam que o ano exato no qual teria sido composta está entre 1529 e 1540 composta para agraciar a "Rainha do shabbat"(בואי כלה שבת מלכתא), e talvez ele tenha se inspirado na rainha Shalom Tzion, a rainha fantoche que destruiu os saduceus.


Alexandra Salomé - Rainha dos Judeus

Muito curiosa é a benção entoada para os mortos chamada "qadish", que na língua ugarítica, uma língua da antiga cidade cananeia de Ugarit, atual Ras Shamra, e significa "sagrado". 
No caso do mantra dos edomitas,que comumente é entoado em aramaico, a tradução mais próxima seria "consagração entoada aos que morreram", contrariando frontalmente o que está escrito no Qará haQodesh que diz em Levitico 19:31:

"Não vos voltareis para os que consultam os espíritos dos mortos nem para os que adivinham o futuro, porquanto eles vos contaminariam."

Para finalizar apresento o "Ein'k elohenu, Ein'k adonenu, Ein'ke malkenu, Ein'ke moshi'enu", que os ortodoxos disfarçam bem parecendo ser a palavra "ein", que na verdade fica parecido mais com o som "Enki". 
"O deus Enki da Suméria"

Apresentando uma tradução simples, o texto seria: 

"Não há ninguém como o nosso Lorde Enki. Não há ninguém como o nosso Rei e Libertador Enki.
(música abaixo)

Curiosamente se você fizer uma pesquisa por aí, certamente achará que Enki era uma divindade da mitologia suméria, conhecido mais tarde como Ea ou Ea-šarru na acadiana e babilônica. Era o deus da água doce primordial, sabedoria e criação e foi cultuado desde  3 500(Criação de Adão) até 1 750 a.e.c. 

Também como Enqui 1.900 até 200 a.e.c.
Como Ea. Seu templo era a casa de Apsu em Eridu.

No tempo do Império Neobabilônico (626–539 a.e.c.), sua popularidade diminuiu e tornar-se-ia pai de Mardoqueu.

Foi registrado em placas, esculturas, estrelas votivas e glípticos e em textos cuneiformes como a Epopeia de Gilgamexe, Enqui e a Ordem do Mundo, hinos templários, etc.
Esse era um deus Anunnaki.

É muita filosofia pagã para eu ficar devotando minhas orações e meu tempo.

O que você acha?

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