Os toshavim é um palavra hebraica que significa "Tementes a Deus"; equivalente grego é "Sebioi".
São não-judeus que acompanharam os israelitas desde os primórdios, sendo em grande número na saída do Egito e depois dos rabinos, como convertidos servindo a torá oral nas sinagogas dos rabinos como bons fiéis.
Por vezes a literatura rabínica se refere de forma folclórica e obscura a uma multidão de não judeus que sempre acompanham os judeus e trazem frequentemente danos ao povo denominada "erevrab".
Ao longo do Qará, vemos os tipos " toshavim "; ' estranhos que moram conosco'.
Estes habitaram com os israelitas e receberam algumas leis básicas a seguir. Tal como em Levítico 17: 12-13:
" Por isso eu disse ao povo de Israel: Nenhuma pessoa entre vós comerá sangue, nem o ger toshav (estrangeiro) que peregrina entre vós comerá o sangue ".
No início da era comum antes da queda do 2º Templo, outros "toshavim" eram pessoas da comunidade gentia que se afiliavam até certo ponto com o culto nas sinagogas dos fariseus, que se interessavam pela moralidade judaica e pelo monoteísmo, mas não obedeciam a alguns aspectos da aalakha judaica, mas frequentemente a circuncisão como a um "prosélito" seria normalmente requerido.
Esses prosélitos eram bem aceitos pala Casa de Hilel, a casa dos rabinos e aparentemente repelidos pela Casa de Shamai, que tinha "tendências" e ou "laços com os saduquim.
Em shabbat 31a diz:
"Certa vez, quando um gentio veio a Shamai e pediu para ser convertido ao judaísmo sob condições que Shamai considerava impossíveis, ele afastou o pretendente; enquanto Hillel, por sua maneira gentil, conseguiu convertê-lo."
Quando os "outros" judeus, depois da deportação, degredo, exílio, hégira de 1492 chegaram ao al magrebi, eles encontraram populações de aborígenes islamizados ou judaizantes que eram descendentes dos primeiros colonos imigrantes da terra santa que se estabeleceram por ali.
Eram os muladi ou mulatos, que quando adeptos do judaísmo infere-se toshavim, ou seja residentes não judeus do judaísmo. No magreb havia muitos deles....
Iluminamos os mulatos do magreb, que tem também uma semelhança com mulatos do Brasil português..
O termo muladi do árabe مولدون : "concebido por mãe não árabe", pode designar três grupos sociais presentes na Península de al Andaluz, na Idade Média:
1 Um que passava para o lado dos muçulmanos;
2 Filho de um casamento misto;
3 População de origem hispano-romana e visigótica que adotou a religião, a língua e os costumes do Islão para desfrutar dos mesmos direitos que os muçulmanos no Al-Andaluz; dentro do terceiro grupo distingue-se a nobreza visigoda; goth ou quti (saduceus), que acabou misturando-se com os arabizados, embora em zonas distantes tenha protagonizado movimentos secessionistas, como o dos Banu Cassi.
Já nas camadas mais humildes da população, a maioria foi convertida, independentemente de considerações religiosas, apenas para livrar-se do imposto territorial e pessoal ou salvar a sua própria vida.
E..?
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