sexta-feira, 31 de maio de 2019

Cavalo de Troia ou cavalo de Edom?


"SHEVER TAKHAT, SHEVER AIN, TAKHAT AIN SHEN TAKHAT SHEN, KAASHER ITEN MUM BA'ADAM, KEN INATEN BO:"

"Quebradura por quebradura, olho por olho, dente por dente: como ele tiver desfigurado a algum homem, assim se lhe fará." Lv.24:20

De acordo com Josefo em "Antiguidades Judaicas", por volta de 100 AEC, o Saduceu João Hircano converteu os Edomitas ao Judaísmo. 

Os Edomitas eram a prole de Esaú. YHVH avisou que os Judeus não se misturassem com os Edomitas. Uma vez que Hircano converteu os Edomitas, eles tornaram-se influentes em Jerusalém entre os escribas, fariseus e o Governo Romano. 

Não esqueça que os fariseus criaram uma nova Torá, chamada Lei Oral, eram inimigos velados dos saduceus-sacerdotes. Os opositores dos saduceus, criam numa Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da sinagoga. Mudaram também a lei de descendência, mudando de Patrilinear conforme as santas Escrituras para Matrilinear, conforme o desejo de Edom; Egito e por aí vai.."mate os homens nascidos e deixe viva as fêmeas; esta era a ideia de Faraó!



"VAIETSAV PAREOH LEKHÅL-AMO LEMOR KAL-HABEN HAYLOD HAIEORÅH TASHELYKHU HU VEKHAL-HABAT TECHAIUN."

"Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida." Ex.1:22
A mistura dos Romanos e Edom é descrita no Livro de Iasher, e a mistura entre os Judeus e os Edomitas é documentada na edição de 1925 da Enciclopédia Judaica.


Book of Yashar

Josefo também lembrou que muitos Fariseus e povos influentes eram Edomitas. Herodes era um Edomita. Eles usurparam as posições mais elevadas na tribo de Judá, e secretamente desejavam exterminar o verdadeiro bnei Israel. Hircano em seu erro criou no seio de nossa casa a figura dos "anusim v'edom". 

Estes "novos goim(Edom) anusim" foram circuncidados no tempo de João Hircanos e inseridos no meio do povo de Israel como "o nosso povo é seu povo e o nosso Deus é o seu Deus". Mas parece-me que alguma coisa deu errada, e por certo deveria dar errado.

Infelizmente el Rei usou a Lei de Gérson, que é um princípio em que determinada pessoa ou empresa obtém vantagens de forma indiscriminada, sem se importar com questões éticas ou morais.

Tendo como resultado a lei da semeadura:

"ZOREA AVELAH IQETSOR (IQETSAR-AVEN); VESHEBET EVERATO IKHELEH"



"O que semear a perversidade segará males; e a vara da sua indignação falhará." Pv.22:8.


No dia 28 de tevet do ano 81 AEC os saduceus são expulsos do Sanhedrin. E os sacerdotes saduceus já não podiam mais legislar.

O Fariseu Shimon ben Shetach, irmão da rainha Shalom Tzion, viuva do rei e sacerdote saduceu, conseguiu expulsar definitivamente os saduceus (um grupo que negava a Torá Oral e a autoridade dos sábios do Khazal) que haviam dominado o Sanhedrin (Corte Suprema), substituindo-os por leais discípulos da Torá Oral, em 28 de Tevet do ano de 3680 da Criação (81 AEC).

Em 70 E.C. finalmente, depois de muito engodo dos edomitas com os romanos, o Santo Templo foi destruído.

E eles; os os principais dos edomitas, fugiram e foram morar junto com os romanos em Yavneh, e lá editaram uma nova lei ao gosto deles. Eles converteram os saduceus, na sua nova Torá Oral em gentios.  

A ENCICLOPEDIA JUDAICA, edição de 1925, vol. 5, página 41, afirma que "Edom está no judaísmo moderno.

Esta é a "Teologia da substituição" aprendida também por Roma no qual eles substituíram os bnei Israel, como herdeiros de Israel.

Penso que está na hora de dizer NÃO a Edom e Roma, e confiar somente em YHVH.

Isaías 41
[..] tu, a quem tirei dos confins da terra, chamei desde os seus cantos e te disse: Tu és o meu servo[Israil], Eu te escolhi e não te rejeitei; 



Por isso não temas, porque estou contigo; não te assustes, porque sou o teu Deus; Eu te fortaleço, ajudo e sustento com a mão direita da minha justiça. 



“Todos os que se revoltam contra ti serão humilhados e frustrados; serão reduzidos a nada; e os que se colocam contra ti perecerão.…


Feliz shabbat a todos os bnei Israel.




quarta-feira, 29 de maio de 2019

Escravos judeu-anusim?


E meu povo Israel, se perde por falta de conhecimento....

NIDEMU AMY MIBELY HADAAT KI-ATAH HADAAT MAASETA VEEMEÅSEKHA MIKAHEN LY VATISHEKACH TORAT ELOHEYKHA ESHEKACH BANEYKHA GAM-ANY:

"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos."

Nabi Oséias 4:6

Hoje muitos dos anusim, ainda se iludem. Ouça um trecho de um áudio de um mestre edomita, que fala até de modo gracioso dos baianos (para onde afluiu milhares de escravos islâmicos negros), e fala também que o benu anusim podia ser descendente de escravo, de [um judeu?.]..ademais o judaísmo do talmud os recebe como goim convertidos. Tire suas próprias conclusões. Áudio de r. edomita fariseu abaixo:
R.Edomita xxxxxxxxx falando

Os relatos da história dizem que a situação em Sefarad a partir de meados do século 14 já prenunciava o destino que esperava os judeus portugueses. 

Na Andaluz; emToledo, no anos de 1.355, 12.000 (mil) judeus morreram vítimas de perseguição religiosa.

Com o início das operações da Companhia de Jesus; a Inquisição em 1478, o temor espalhou-se entre os judeus da Espanha. 

Temendo pela própria vida, milhares converteram-se ao catolicismo, enquanto outro tanto procurou asilo em Portugal. 

O volume de asilados em Portugal aumentou drasticamente quando em 1492 foi decretada a expulsão dos judeus de Espanha.

Esse grande contingente de fugitivos sem bens e dinheiro acirrou os ânimos dos portugueses. 

Além da ira popular, os imigrantes tiveram de lidar com a esperteza do rei Dom João II, que vislumbrou uma oportunidade de lucrar com a desgraça alheia: o rei instituiu a cobrança de 2,00 escudos por cada asilado judeu, para que pudessem permanecer em Portugal por 240 dias em solo Português. 

Em 1492, meses após a entrada dos deportados castelhanos, uma epidemia mortal se espalhou por Portugal e pela Itália. Imediatamente, um número de judeus solicitou ao rei luso que dispusesse de embarcações e assim possibilitasse sua saída rumo aos países islâmicos e ao império turco.

Como ao fim do prazo de permanência os judeus não conseguiram sair de Portugal, pois não tinha nada para pagar mais, o rei ordenou que fossem vendidos como escravos!!! (judeus não sudan). 

O Rabi Yosef Ha-Cohen, conta que  os abusos perpetrados a bordo contra os judeus jamais poderão ser esquecidos. No percurso da viagem, “cruéis marinheiros portugueses se atiraram com extrema violência sobre os israelitas, os despojaram de suas roupas e os ataram com cordas grossas e, na presença dos homens, violentaram suas esposas, sem que ninguém pudesse ajudá-los naquele terrível momento”.Dramáticas cenas continuaram durante a travessia.

Curiosamente se iam para o país "Berbéria" no al magrebi,  que atualmente compreende terras da Tunísia, Marrocos, Argélia e Líbia. Os bérberes, eram os piratas e comerciantes de escravos que vinham do norte da África, para morar e trabalhar por ali. 

Aqueles que ficavam às margens do Mediterrâneo tinham a plena noção de que a qualquer momento, poderiam cair nas mãos dos berberes. Caso isso acontecesse, o mais provável é que seriam realmente vendidos como escravos.



Por incrível que pareça, embora fossem piratas, não atacavam apenas navios. Chegaram a invadir regiões da Itália, França e da Espanha. Até mesmo na Inglaterra e na Irlanda, onde chegaram a sequestrar populações inteiras. As estimativas são de que, por volta do século 16 até o fim do século 18, aproximadamente 1.000.000(milhão) de europeus tenham sido capturados e vendidos como escravos.

No entanto, é um pensamento muito simplista pensar que o berberes capturavam apenas brancos. Na verdade, não faziam distinção de raça, gênero, religião, ou qualquer outra coisa do tipo. A única coisa que visavam eram o lucro que poderiam obter. Possuíam cativeiros de brancos, negros, muçulmanos, judeus, enfim... 

Esses escravos acabaram levando vidas tão sofridas quanto os africanos, quando foram mandados para as Américas. 

Durante a viagem, muitos acabaram morrendo de fome ou por contrair doenças. Aqueles que sobreviviam eram divididos em grupos, onde os mais fortes eram mandados para serviços mais pesados e mulheres eram destinadas às atividades domésticas e ao sexo.

A outra leva de escravos, são os Maleses:
Diz no livro Narasimha - "The Lion men"
 "[...]O maior afluxo de judeus para a áfrica veio depois da infame inquisição da queda da Granada e da Espanha islâmica. É uma pena eu concordo. O êxodo em massa termina com a expulsão dos judeus ibéricos começou por volta de 1500. Muitos desses judeus estabeleceram-se no norte da África sob patronagem musilim e otomana. Assim, Marroco, Tunísia, Argélia e Egito tornaram-se o lar de importantes comunidades judaicas. Há milhares de pessoas de antepassados israelita indubitáveis na área de Timbuctu, e naquela época parte do império Songhai. Entre eles estava a Família Kehath (Kuti), descendente de Ismael Jan Kuti Al Yahudi de Sceida, Marrocos."

* Kuti Al Yahudi= Judeu Saduceu. Não aplico aqui o termo Kuti do Talmud a samaritanos, pois não houve expulsão de samaritanos da Ibéria; ademais os samaritanos chamam a sí mesmos de "israelitas" e não; judeus.

Parece que fomos escravizados quando branco ou preto, não importando a nossa cor, mas quem nós somos..banu Israel do partido dos Justos de Jerusalém no Cativeiro de Sefarad e além mar.

Isto apenas, para que você tenha noção do rumo que tudo tomou e descabou.

Por isto; é por isto!

terça-feira, 28 de maio de 2019

Reze como os banu Israel al andaluz!



Dado a nossa proximidade parentesca com os filhos de Ismael, filho de Abraão nosso pai. Nossos primos tem a sua religião, nova em relação a nossa, e captaram e conservaram no seio de sua religião muitas das práticas e costumes próprios dos Saduceus-Qaraim de Al Andaluz.

Esta aparência foi assimilada durante os séculos 7º ao 13º da E. C.

Segue aqui alguns pontos que desejo partilhar para meus irmãos de língua portuguesa, que julgamos representar algumas tradições do HaQaraim al Andaluz e Qaraim Gharb Al Andaluz  para nossas rezas, sidur, posturas e outras mais, que sejam de boa intenção para com o nosso próximo e com o nosso Criador YHVH, Bendito seja o seu Santo Nome. 

Ao contrário do rito dos  fariseus-caraítas( do leste),  que tem um sidur sem melodia, pois o livro é composto de miríades versículos e pedaços de recortes não permitindo sonorizar adequadamente a reza. 

Alem do mais o sidur caraíta também contém muitas bençãos que não são textos do Qará, estas bençãos são identificados como (k.s).

Nosso sidur devria ter salmos e orações completas e sonorizadas no rito de al andaluz, o que é bem próximo da sonorização das rezas dos islâmicos do al magrebi.


Ao entrar em uma Casa de Oração dos Benu Al Andaluz, deve-se:
Ter boa intenção;
Estar em estado de pureza;
Estar descalço;
E com roupas adequadas.

Quando seus pés adentrarem no recinto de oração, você deve se prostrar e dizer o Ma'tobu: (Bençãos do Qará)
"Quão boas são as tuas tendas, oh Jacó; tuas moradas, oh Israel. Porém eu, confiando na multidão da Tua misericórdia, entrarei na Tua casa e me prostrarei ante do Teu santo santuário, estando cheio do Teu temor. YHVH, eu amei a morada da Tua casa e o lugar de onde habita a Tua Glória. E abençoarei diante de Ti, oh YHVH, meu Senhor. Seja, Oh YHVH, nesta hora de minha prece, hora favorável diante de Ti: O YHVH ouve-me com a multidão da Tua misericórdia, responde-me segundo a verdade da Tua salvação.
Números 24:5 ;Salmos 5:7 ;Salmos 26:8;Salmos 95:6 ;Salmos 69:13.

Vídeo do "Ma Tobu":



Levante-se 


Caminhe, pegue seu sidur e talit e se acomode ( sentado no chão), onde for melhor para a sua reza.

O chamado para as 3 orações diárias:
As três orações são as da Aurora; Zenite e Ocaso do dia.


De forma parecida com os monoteístas islâmicos, um meuzzin (مؤذن ) - um homem que chama de um minarete ou em qualquer lugar os muçulmanos para Salah (orações formais) de uma mesquita. Este chamado é o Ad'Han.
O nosso chamado se chama Shemá Israel (ouve Israel), e consiste da primeira parte do Shemá completo do Deuteronômio 6, dita por um meuzzin (מואזין).



O meuzzin (homem) põe-se de pé voltada para Jerusalém, ou seja em direção ao Templo no Monte do Templo, levantando ambas as mãos e colocando-as na altura das orelhas, deve pronunciar em voz alta, o seguinte:

"
Ouve Israel! 
YHVH é o Senhor!
YHVH é um!

YHVH reinou,
YHVH reina,
YHVH reinará para sempre! 
Venha para a oração."

"
Shema Israel !
Adonai Eloheino,
Adonai Echad!
Adonai Malach,
Adonai Melech,
Adonai Yimloch le olam vaed!
Bo'u la'Tefilá!




O Shemá:


Os qaraim al andaluz, não somos contrários a tradição histórica e costumes familiares, que não forem de encontro ao texto e as ordenanças do Qara expressas por YHVH e os seus profetas e enviados justos. 

Quando os fariseus de ben Zacai se refugiaram com os amigos romanos, em Jabiné, eles tentaram apagar toda a tradição guardada pelos sacerdotes e saduceus, durante o tempo dos Justos. Alguma coisa inda ficou, mesmo em forma jocosa contra nossos costumes.  

Segundo a regra de Shamai HaZaken (Shamai- o Velho), salva no talmud; tratado Mishnah Berakhot 1: 3 diz: 

A escola de Shammai espera que, à noite, os homens se prostrem de rosto em terra quando disserem o Shemá e, pela manhã, os homens devem dizer o Shemá  permanecendo em pé; pois o texto do Qará diz: ", "Quando te deitares, e quando te levantares ...". O Rabi Ismael, sobre a regra de Shammai disse: "Eu estiver a beira de uma estrada na hora do Shemá, e me reclino, a fim de dizer o shemá, de acordo com o dito de Beth Shammai; mas eu me exponho ao perigo de salteadores".

Continuará..

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Uma curiosa semelhança!

Por vezes temos falado, que existe um elo entre o Al Magrebi africano, o Al Gharb português e a costa setentrional do NE brasileiro, onde primeiramente o reino português tocou e disputou essas terras com a Holanda, através da Companhia das Índias Ocidentais. 
Mapa do NE Setentrional do Brasil

Aqui neste Nordeste Setentrional, foi erigida a 1ª Sinagoga das Américas, com um titular ribi, que se chamava Isaac Aboab da Fonseca.
Rabino Aboab e A sinagoga de Recife - PE
Este elo está ligado aos degredados (exilados - megorashim) que em boa parcela eram os chamados bnei anusim, marranos ou conversos das terras de Al Andaluz, bem como alguns mouriscos e depois escravos da Africa negra tais como os maleses, aqueles do reino de Tumbuctú, onde existe uma fabulosa biblioteca " O Fundo Kati", com milhares de livros comprados por um certo "Quti al Iehudi" de Al Andaluz.
Fondo Kati: Al Andalus y el legado de Tombuctú

É tão verdadeiro,pois no sul do Nordeste ocorreu a revolta dos Malêses, que foi um levante de escravos de maioria muçulmana na cidade de Salvador, capital da Bahia, e aconteceu na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835. Foi a revolta de maior importância do estado. Os malêses eram negros de origem islâmica, que organizaram o levante.

Link aqui.
https://historiasdopovonegro.wordpress.com/determinacao/resistencia-male/


Revolta dos Maleses 1835

Sem levar em conta os costumes tipicamente de cripto-judeus, já muito difundidos e de conhecimento publico e alguns destes costumes, mais aproximados da cultura qaraita-saduceu, tais como provérbios, alimentação de carne com leite e derivados permitidos, degola de animais, rejeição de abater animal prenhe e as leis de família, que eram guardadas no seio familiar.



Faço lembrar aos amigos que houveram cripto caraítas em al andaluz e expulsão de judeus portugueses em Amsterdã, por pertencerem ao israelismo qaraíta, bem como o filósofo Uriel da Costa, português marrano, que foi tachado como o "Saduceu de Amsterdã".

Pelo mar, nas naus que cruzavam o atlântico estes chegaram por aqui.

E por último, há uma estranha semelhança entre o canto do aboio do vaqueiro do Nordeste do Brasil com o Canto Islâmico do Magrebi ( Video abaixo)..


Shalom, uberakha!

  

Não reze como os de Edom!

Como é de conhecimento de alguns, de um pequeno e seleto grupo que os judeus da tradição, ou judeus talmúdicos, que nos seus serviços de oração diária na idade média usavam quase somente bençãos compostas por seus sábios.

A mais antiga codificação existente do livro de orações foi elaborada por R. Amram Gaon de Sura, Babilônia, por volta de 850 EC. Meio século depois, Rav Saadia Gaon , também de Sura, compôs um siddur, no qual a matéria é em árabe.

Outra formulação das orações foi aquela anexada por Al Faiume às leis da oração em sua Mishneh Torá : isso forma a base da liturgia iemenita e teve alguma influência sobre outros ritos.

 Desse ponto em diante, todos os livros de orações judaicos tinham a mesma ordem e conteúdo básicos.

O siddur derabanan contemporâneo foi impresso por Soncino na Itália em 1486, embora um siddur tenha sido distribuído em massa apenas em 1865. 

Se você olhar para um "sidur derabanan" verá inumeras rezas ou bençãos que não são extraídas do Qará haQodesh (escrituras hebraicas).

Veja algumas:

Benção para acendimento do fogo no shabbat(לְהַדְלִיק נֵר שֶׁל שַׁבָּת)! Pasmem não há no Qará, tal ensinamento dado por YHVH através de Moshé ou qualquer outro profeta. Me pergunto: De onde eles tiraram isto? Talvez Herodes o Grande Idumeu tenha dado ordens para eles fazerem assim; quem sabe?
No final do sabá, antes do término deste novamente contrariando o mandamento escrito no Qará de não acender fogo no dia de sábado, os idumeus acendem duas velas flamejantes chamadas velas de havdalá, que segundo os idumeus simbolizam as duas pedras de silex que, talvez nas lendas do general romano Vespasiano, Adão haRishon usou após o primeiro Shabat para acender sua vela de Havdalá. De onde Edom tirou isso?

O ana ba'khoakh, entoado dentro do serviço do qabalático sabat é o super mantra  considerado pelos edomitas, a oração mais poderosa de todo o universo. 

O Kabalista Rav Nachunya ben Ha-Kana, foi o primeiro sábio a revelar esta combinação de 42 letras, que segundo ele compõem o poder da criação e dá poderes ao entoante de transcender o mundo físico e todas as suas limitações. Este rab deveria talvez ser da 13º tribo e talvez conhecesse o poder das pedras rúnicas e elficas dos vikings...é uma opinião!

Depois temos a cantiga chamada "lekhadodi", de autoria do R.Shlomo HaLevi Al Cavets, grande cabalista que viveu durante o século XVI. Diferentes fontes apontam que o ano exato no qual teria sido composta está entre 1529 e 1540 composta para agraciar a "Rainha do shabbat"(בואי כלה שבת מלכתא), e talvez ele tenha se inspirado na rainha Shalom Tzion, a rainha fantoche que destruiu os saduceus.


Alexandra Salomé - Rainha dos Judeus

Muito curiosa é a benção entoada para os mortos chamada "qadish", que na língua ugarítica, uma língua da antiga cidade cananeia de Ugarit, atual Ras Shamra, e significa "sagrado". 
No caso do mantra dos edomitas,que comumente é entoado em aramaico, a tradução mais próxima seria "consagração entoada aos que morreram", contrariando frontalmente o que está escrito no Qará haQodesh que diz em Levitico 19:31:

"Não vos voltareis para os que consultam os espíritos dos mortos nem para os que adivinham o futuro, porquanto eles vos contaminariam."

Para finalizar apresento o "Ein'k elohenu, Ein'k adonenu, Ein'ke malkenu, Ein'ke moshi'enu", que os ortodoxos disfarçam bem parecendo ser a palavra "ein", que na verdade fica parecido mais com o som "Enki". 
"O deus Enki da Suméria"

Apresentando uma tradução simples, o texto seria: 

"Não há ninguém como o nosso Lorde Enki. Não há ninguém como o nosso Rei e Libertador Enki.
(música abaixo)

Curiosamente se você fizer uma pesquisa por aí, certamente achará que Enki era uma divindade da mitologia suméria, conhecido mais tarde como Ea ou Ea-šarru na acadiana e babilônica. Era o deus da água doce primordial, sabedoria e criação e foi cultuado desde  3 500(Criação de Adão) até 1 750 a.e.c. 

Também como Enqui 1.900 até 200 a.e.c.
Como Ea. Seu templo era a casa de Apsu em Eridu.

No tempo do Império Neobabilônico (626–539 a.e.c.), sua popularidade diminuiu e tornar-se-ia pai de Mardoqueu.

Foi registrado em placas, esculturas, estrelas votivas e glípticos e em textos cuneiformes como a Epopeia de Gilgamexe, Enqui e a Ordem do Mundo, hinos templários, etc.
Esse era um deus Anunnaki.

É muita filosofia pagã para eu ficar devotando minhas orações e meu tempo.

O que você acha?

domingo, 26 de maio de 2019

Não posso bajular!


Shimon HaPekuli organizou dezoito bênçãos de acordo com uma ordem apropriada na presença de Rabban Gamaliel em Yavneh.

Ao contrário do equívoco popular, que a benção palestina original ; a Amidah, que compreendeu as dezoito bênçãos , era "Birkat Ha-Tzedukim", ou seja "Maldição para os Saduceus".

Contextualizando:

O Rei e Sacerdote hasmoneu João Hircano converteu os edomitas à força durante seu reinado entre 135 e 104 a.e.c.

Herodes 1º ou Herodes o grande, nasceu em 73 a.e.c. em Jericó, e faleceu em 4 a.e.c. provavelmente em alguma cercania de Jerusalém. Vindo de uma família edomita, nutria hostilidade perante o povo judeu, pois seu povo, em um episódio singular, fora um dos raros conversos à força pelo judaísmo.

Herodes, casou-se com a macabeia Mariana (filha do sumo-sacerdote hasmoneu), o que o aproximou da realeza judaica da Judeia.

Sabemos através dos relatos de Flávio Josefo, o historiador fariseu-judeu-romano, que o rei Heroide era um legítimo “puxa-saco” dos romanos, o que o levou a derribar os hasmoneus no trono da Judeia.

Josefo nos conta que Herodes matou grande parte de sua família, incluindo esposa(judia), filhos(judeus) e sogra(judia).

Eis, na nossa opinião a origem dos rabinos edomitas.
“Porque foram convertidos por Hircanos a força, derrubaram os hasmoneus e converteram os israelitas a outra religião, para depois re converter ao judaísmo fariseu edomita e por último, serão os edomitas convertidos também.”
Em Avot 2.6 Hillel ha Zaken, o pai dos rabinos fariseus disse:

[...] Vi um crânio flutuando na água, e disse-lhe: “Porque afogaste-te, foste afogado; e no fim, os que te afogaram serão afogados também.”


Muitos dos que procuram o judaísmo não monoteísta, cabalista e sincrético como expressão de sua fé, e querem se converter, estão muitas das vezes mais preocupados com a possibilidade de receberem permissão da Sochnut para fazer aliah para o Medinat Israel podendo até simular serem “anusim”. Muito embora eu não faça aqui uma crítica velada a isto, pois penso que é somente um reflexo celular de sobrevivência.
"Quem foi enganado, enganará e por fim será enganado também".

Quem mora num país como o Brasil, vendo os problemas crônicos de corrupção e falta de oportunidades; num primeiro momento vendo uma futura oportunidade de morar em um lugar aparentemente melhor, para obter uma vaga diz até que era parente de "d. Maria Preá"; dirá um anusim.

Quando nossos outros ideais como “movimento israelita de retorno - Israel Beitenu” são apresentados ou comparados com outros movimentos judaicos; o que nós temos, falta a eles.

Por que eu digo isso. Porque existe falta de continuidade neles, e esta é a realidade: “falta de continuidade”.

E todos os diferentes movimentos quando expomos a luz da realidade, a falta de continuidade é algo que invade as mentes de todos. O próprio judaísmo talmúdico que em outras palavras, hoje é a máxima expressão judaica, que é governado pelas opiniões talmúdicas e pela autoridade do talmud, se enquadra bem nesta definição. O movimento não é bíblico, não é israelita e talvez, poucos autênticos judeus haja entre eles.

Veja, os judeus caraítas atuais tem um medo terrível de serem rotulados como saduceus. Eles não deveriam ter este medo, pois de fato não o são! Nunca houve “judeus caraítas no 1º século da E.C...durante o beit sheni, juntamente com os demais partidos da época. O caraísmo atual é uma religião muito nova; do 7º século EC, criada a partir da divisão do grupo de judeus fariseus da Babilônia.
Nos diz eles, que o Caraísmo nasceu de ovos fariseus no ninho fariseu e até hoje recebe gentilmente fariseus como "autênticos judeus”, mas pelo que sei, neste presente momento "desconhece" os descendentes dos saduceus(qareós) de al andaluz.

Os nossos antepassados saduceus estavam presentes no 1º século EC, e estes eram estritamente “shomer Torá al kitab”; ou seja: eram autênticos guardiões da torá escrita de Musa ha Nabi e “qareós” no sentido mais profundo do termo, ao aceitarem somente a torá, escritos e os profetas do miqra'ot israelita.

Imagine agora: O que aconteceu durante a história com os primeiros saduceus, e o que experimentaram nossos antepassados saduceus nestes 2.000 anos de história? Foram literalmente massacrados, fisicamente, historicamente e religiosamente.
E me disse: ben Adam, porventura viverão estes ossos[secos]? E eu disse: Senhor YHVH, tu o sabes. Ezequiel 37:3

O que aconteceu ao longo da história e acontece até os dias atuais, é o grande comício dos rabinos edomitas ex convertidos por Hircano, que odeiam os “banu Israel”. 

Por eles, fomos marginalizados através da nova história por "eles" escrita e essa é a razão pela qual não há comunidade saduceia viva constituída hoje. Nós fomos marginalizados!

Através da história, vemos que desde o nosso começo, desde que começamos como movimento, fomos perseguidos ou marginalizados pelos líderes da comunidade judeu fariseu antes do final do ano 70 e também antes da destruição do beit sheni.

Os saduceus que em sua maioria eram sacerdotes e levitas e também a maioria dos fariseus pobres foram marginalizados pelos líderes da comunidade de ben Zacai após o ano 70 e depois da destruição do templo a marginalização continuou pelos séculos.
Nós vemos em muitos lugares, as maís variadas interpretações para uma maldição que se encontra no sidur dos rabinos, que é o “Birkhat ha Minim”, é a chamada bênção contra os hereges que foi incorporada nas orações ou bênçãos do judaísmo talmúdico e é realizada três vezes ao dia.

A maldição para os hereges, não foi apenas a demonstração do desagrado, mas um virulento ciclo de ódio que remonta a conversão forçada dos edomitas.

O foco central da “maldição” era os saduceus, pois em outras palavras na época após após o ano 70 E.C, se você não era “xeleleu” daqueles que estão liderando a comunidade judaica em um sentido geral então você era rotulado de herege.

Isso aconteceu depois do governo romano entregar autoridade sobre os destinos do povo de Israel a certos líderes sobre Israel, que não eram mais os saduceus ou sacerdotes do templo, mas um certo grupo de judeus que são aqueles liderados sob o comando do R. Iohanan ben Zacai, que nos marginalizou e depois influenciou aos cristãos mitraístas a nos marginalizar também.

Talvez você não pergunte quando e por quê fomos marginalizados? Quando e porque eles foram perseguidos e marginalizados pelo cristianismo também?

Depois da destruição do templo, quando a prática judaica a terra de Israel foi proibida pelas autoridades romanas. Eles impuseram uma dura restrição para os judeus.

Portanto não só por este tempo existiu abuso por parte das autoridades Romanos para os judeus em sentido geral, mas o pior foi conceder a um determinado grupo dos judeus a autoridade sobre todo o povo.

Os rabinos edomitas, que receberam esta autoridade dos romanos concluíram sua vingança contra os hasmoneus, sacerdotes, levitas, essênios, betusianos e até contra um grupo grande de fariseus que não os aceitava.

A pratica edomita farisaica rabínica foi imposta aos judeus e transformou-se na expressão oficial da “vida judaica na prática”, e não aceitar esta expressão como verdadeira foi considerada uma traição ao governo do império romano.

Essa decisão beneficiou os reformistas helenistas (cristãos) e a maioria dos gentios (toshavim fariseus) que foram incorporados as comunidades judaicas na diáspora que estava na Ásia e África Menor.
Os cristãos se fortaleceram como comunidade majoritária e os edomitas fariseus se fortaleceram como judeus talmudistas.
Amigos - Chaverim

E nossa comunidade foi rebaixada a “lo Ami” – não povo.

Nossa continuidade:
  • Em israel como saduceus e betusianos;

  • Queda do Templo como Megorashim para o oeste pelas mãos de Adriano;

  • Megorashim em al Andaluz(Espanha) Iº Século EC a 1300;

  • Megorashim No Magreb em 1300 e 1492;

  • Megorashim em Portugal 1497;

  • Megorashim Holanda 1500;

  • Megorashim al Gharb para o NE do Brasil 1500, 1600 e 1700 Megorashim com escravos da Africa - 1600 a 1800.


Quase sempre formos megorashim, pelas mãos de judeus rabínicos, romanos, espanhóis, cristãos, islâmicos, berberes e holandeses.

Guardamos, "alguns" de nós o "aDN da filosofia" saduceu-qaraim nos nossos corações, para todas a gerações.

Pv 13:9 – A luz dos justos alegra, mas a candeia dos ímpios se apagará.

Que YHVH nos restaure.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

E agora José? José para aonde?


Musa bin Maimun ibn Abdullah al-Kurtubi al-Israili, no seu tratado para Pirkei Abot , mostra os saduceus como ladrões do conhecimento (Gonvei Da'at) da grande nação judaica negando intencionalmente a interpretação rabínico fariseu da Torá Oral (Torá She be al Pe - Avoth, cap. 2).


Da mesma forma, no seu tratado de Mishneh Torah,  Musa bin Maimun ibn Abdullah al-Kurtubi al-Israili define os saduceus como "prejudicando Israel e fazendo com que a nação se desvie de seguir a HaShem" (Hilchoth Abodah Zarah 10: 2).

No livro "Mito do Paraíso Andaluz" de Darío Fernández-Morera podemos, extraír uma pérolas importantes: 



[...]Muitos qaraítas al andaluz foram subterrâneos, permanecendo em Castela como cripto qaraítas.



Não condenados, os líderes ortodoxos obtiveram novos edictos contra os qaraítas de Afonso VII (reinou 1126-1157) e afonso VIII (reinou em 1158-1214).



Quando Afonso VII reconquistou Calatrava, ele mudou a cidade um dos seus coletores de impostos, rabi Judah ben Joseph b. Ezra dos Toledo, que convenceu o rei católico a perseguir os qaraítas de al Andaluz. 



De acordo com o cronista Abraham Ibn Daud (ca.1110-1180). Rabi Ezra "perguntou ao rei se os hereges [Qaréos] não abriam a boca em toda a terra da Castela?"e o rei cumpriu o pedido dos rabinos e os saduceus-qaraitas de al andaluz foram subjugados e não puderam mais  levantar as suas cabeças. 



Sob Alfonso VIII, o rabino Joseph Ibn Al Fakhahr (também conhecido como Joseph Farissol, ou Farrizuel, e talvez também como Cidellus) e Rabi Toldros Abulafais (Toldros Halevi) e seu filho Joseph usaram sua influência para suprimir os saduceus de al Andaluz.



Depois, rabi Joseph contou: "meu pai e mais de memória abençoada seguiram os passos de meus avós em seu zelo para remover de nossas províncias as abominações dos hereges saduceus de al Andaluz até que ele conseguiu destruir sua fortaleza e derrubar por terra sua glória e no dia da ira da cólera de Deus, não haverá um remanescente quando ele executar o julgamento sobre eles e sobre os seus livros."

No século XIII, o célebre rabi e poeta Judá ben Salomão al Harizi (1165 Toledo - 1225 Aleppo) referiu-se aos saduceus-qaraítas como "insetos morais", "cismáticos", “aleijados”, "ilegítimos", "ladrões" e "seita de doentes ", em contraste com os ortodoxos, a quem descreveu como" Abençoados "e" Fiéis ".
O saduceu-qaraismo em al andaluz (Espanha) foi praticamente extinto.

Porém, durante a segunda metade do século 13º, o célebre Kaballista rabi Moses de León (1250-1305) escreveu uma carta pedindo a perseguição de alguns qaraítas que de alguma forma conseguiram sobreviver precariamente em Burgos católico. 

Pequenos grupos de qaraítas podem ter continuado a viver uma existência precária na Cristã Catalunha até o século 19º.

Muito embora , Musa bin Maimun ibn Abdullah al-Kurtubi al-Israili tenha nascido em Al Andaluz(Espanha), ele passou seus anos mais produtivos na terra do Egito, onde ele certamente entrou em contato com "qaraísmo fariseu" do Egito. 

Em seu comentário sobre a Misnah, Hullin 1: 2, Maimon mencionou a execução dos qaraítas[saduceus] como hereges nas "terras do Oeste" (bilad al-magreb-بلاد المغرب), que se refere aos Espanhóis que foram deportados [megorashim] em 1492 para as terras do al magreb. 

Muitos foram executados pelos islamicos e tribos berberes hostís; veja Joshua Blau, "Nosso Lugar".
(execução islãmica)
O Magrebe ou Magreb é a região noroeste da África. Em sentido estrito, inclui Marrocos, Argélia e Tunísia. O Grande Magrebe inclui também a Mauritânia e a Líbia. Na época do Império Romano, era conhecido como África menor.

De acordo com o escritor judeu Yosef Kaplan, em Amisterdã por volta do século 18, temos o testemunho do abade H. Gregorie que 50 famílias judeu portuguesas pediam as autoridades do governo de Amisterdã, que se lhes permitisse abrir uma sinagoga não rabínica (qaraita) na cidade, formarem uma comunidade separada e serem reconhecidas pelo governo como qaraitas. 

E este pedido foi negado! Lembro aqui que em Amisterdã havia a maior sinagoga rabinica-judeu-portuguesa da Europa, a Mekor Haim. Para os rabínicos era permitido, mas para os qaraitas ; rotundamente NÃO. 

O padre conta que: por desgosto, os judeus aderiram ao protestantismo como protesto para não se sujeitarem aos rabinos fariseus.

Mas, contudo; descendentes espirituais sobreviventes dos  antigos qaraitas de al Alndaluz vivem espargidos e  de forma precária, sem apoio dos qaraitas fariseus de Israel.

Quem pode negar? Está na história do degredo de al ghab para o NE setentrional do Brasil, está no sangue(DNA), está nos costumes e está em alguns grupos de marranos(anusim), que se apresentam como qaraítas, no Qarirí do Ceará, Sul do Ceará, Qariri Paraibano, Paraíba, Rio Grande do Norte, em Pernambuco, em Alagoas e Sergipe.
(Iluminura xilogravura de Ariano Suassuna - Paraíba)

A pergunta que não quer calar é: 

Você quer se apresentar como Qaraita al Andaluz? Sabendo que fomos perseguidos,escravizados, mortos, degredados, irreconhecíveis, tomaram nossas bibliotecas e livros de oração, e nossos irmãos "qaraitas fariseus", não precisam de nós para a sua caminhada já bem estabelecida na terra de nossos pais; Israel! 

Hão três caminhos a seguir:
1) Se converter como goy ao judaísmo fariseu e ter direito de aliah com goy convertido.

2) se converter ao caraísmo fariseu e ser um goy convertido de 2ªclasse [considerado assim por rabinos].

3) A mais difícil das três. Estudar história dos nossos antepassados, re criar nossas comunidades, re criar nosso rito al andaluz, nossos livros de rezas, construir sinagogas e escolas, formar lideres e difundir pelo Brasil que existe outro judaísmo e outros israelitas.

Um alerta:
"Cuidado com os "grandes aldrabões" que se passam por mestres caraítas! Tive informações que há "analfabetos culturais", que se apresentam como "rabinos caraítas" e até "sacerdote cabalista"(não existe judeu caraíta cabalista), mas na verdade são autênticos aldrabões que confundem a viabilidade de se oficializar uma comunidade séria de Qaraitas do Rito al Andaluz no Nordeste Setentrional do Brasil. Estes embusteiros não são descendentes de andaluzes, nem tão pouco tem uma agenda para o benefício dos que tem interesse comunitários de levantarem-se como qaraítas no exílio."