Uma entrevista publicada em um site cristão, onde o professor Avigdor Shinar, especialista em literatura judaica, explica como o judaísmo formado desde o segundo século a.E.C. até o século VII não é bíblico, mas um produto da tradição rabínica(fariseu).
terça-feira, 21 de maio de 2019
Uma curiosa entrevista, vale a pena ouvir!
sábado, 18 de maio de 2019
Admirável Gado Novo/Admirável Cristão Novo!
Depois de ouvir de um convertido ao judaísmo que "os anusim sefardim também deveriam se converter como se converte um "goy" ao judaísmo dos rabinos e que deviam "descer do salto", pois alguns dos anusim ibéricos eram muito arrogantes iguais aos saduceus por serem convictos na crença que são os bichinhos de Jacó(descendentes de sangue de Jacó).
De um outro "sefardita", ouvi dizer que os anusim ibéricos também deveriam se converterem como não judeus, pois os ancestrais dos anusim atuais preferiram a riqueza e cargos em Al Andaluz a seguir sendo judeus e que preferiram a dança de Baal Peor.
Outro disse que os anusim ibéricos só tinham o lado paterno judeu e suas mães não eram judias, assim sendo talvez só fossem 60% judeus, ademais os anusim não tinha uma qetubah [contrato de casamento], provando que eram judeus.
Meu pai; de abençoada memória me dizia:
" Me dizes com quem tu andas,que eu te direi quem tu és!"
É de conhecimento de todos os que residem no NE setentrional do Brasil, que:
Na época atual:
1- Quase a integralidade da população que se diz anusim sefardim pertencem, as camadas mais baixas da sociedade com as matizes raciais de cor catalogadas pelos órgãos governamentais de "pardos" e "negros"; são de poucas posses; e estão na periferia da sociedade, tais quais os descendentes dos ex escravos da africa.
2- Mas os "sefarditas" oficiais do Brasil, ao contrário dos anusim andaluzes pertencem as camadas mais altas da sociedade brasileira sendo constituídos pelas pessoas aparentemente mais abastadas e há banqueiros, empresários da grande mídia, políticos, juízes e outros.
Confesso que fiquei em dúvida, de quem realmente dançou a dança de Baal peor e se vendeu por poder e riquezas.
Há 2000 anos atrás...
1- O grupo dos saduceus, sacerdotes e beti'sim que eram patriotas e tomaram partido ao lado do povo de Israel, ao fim da guerra civil com os romanos e os fariseus; sucumbiram e deixaram de aparecer oficialmente.
A história aponta que foram levados "cativos" para as terras dos vencedores, e uma destas terras era a Espanha; Sefarad ou Al Andaluz. Este grupo era difuso, mas continha membros da "elite de Jerusalém" em seu meio, além da aristocracia e membros do sacerdócio que escaparam vivos.
2- O grupo dos fariseus[rabinos] fugiu para morar com os Romanos, seus aliados. Não se constituíram em exilados e escravos, mas homens livres que puderam fazer para si fortunas e ditaram uma nova lei, sendo senhores dela. Muito tempo depois eles chegaram a Espanha em melhores condições do que os exilados...e depois no século 19 e 20 chegaram ao Brasil em melhores condições que os anusim degredados...e agora podem fazer aliah em melhores condições para nossa terra Israel, usando a roupa dos "exilados de Jerusalém que estão em Sefarad".
Quem dançou e ainda dança a dança de Baal Peor?
Na guerra entre Roma e Israel que resultou na queda do 2º Templo e o Grande Exílio, temos:
(imagem do interio de sinagoga rabínica em homenagem ao "grande lider" Zakai)
Ben Zacai, ou ribashi que durante o cerco de Jerusalém na Grande Revolta Judaica ; de acordo com o Talmud, quando ele teve medo da ira da população sitiada, ele providenciou uma fuga secreta da cidade dentro de um caixão, para que ele pudesse negociar com General Vespasiano que, naquela época, ainda era apenas um comandante militar romano.
O rabino fariseu Zacai e sua turba, fugiram para morar em Yabneh junto os soldados romanos. Lembro aqui, que nos tempos romanos, a cidade era conhecida como Iamnia , também chamada de Jamnia.
Foi legado pelo rei Herodes após sua morte a sua irmã Salomé . Após sua morte, passou para o imperador Augusto , que a administrou como uma propriedade imperial privada, um status que deveria manter por pelo menos um século. Após a morte de Salomé, Iamnia entrou na propriedade de Livia, a futura imperatriz romana, e depois para seu filho Tibério.
Aqui já sabemos que os fariseus foram poupados, do que aconteceu com a "população" que estava furiosa com Roma.
Mas "os outros", os não fariseus que lutaram contra Roma e perderam, ou foram mortos ou foram vendidos e deportados para outras terras.
Um grupo em particular "sumiu" da cena judaica. Esse grupo foi o partido dos Justos de Jerusalém, os aristocratas saduceus e betusianos, ligados ao templo, a nobreza e ao sacerdócio.
Existe uma pista que esses "outros", os perdedores foram deportados para Sefarad na condição de escravos dos romanos.
Certamente os que foram feitos escravos foram os remanescentes dos seus que sobraram vivos durante a invasão Romana. Segundo um cronista romano da época; um escravo era vendido no preço inferior a um Pangaré, devido a multidão deles... a cidade estava a desolada...e mais parecia um deserto.
Esses deportados não aceitaram a lei oral dos fariseus, nem tão pouco traíram os profetas e a torá escrita de Moisés, substituindo por uma outra lei.
Na revista Morashá está escrito:
[...]No Tanach, no versículo 20 do capítulo 1º do Livro de Ovadia, o profeta menciona Sefarad quando se refere aos “judeus exilados de Jerusalém”. Segundo uma tradição que perdura até hoje, algumas das famílias aristocráticas do Reino de Judá,......, assentaram-se no litoral da Espanha."
E continua...
"Após a derrota judaica durante as Guerras judaico-romanas (70 e 135 EC), os Imperadores Vespasiano e Adriano para lá despacharam milhares de prisioneiros judeus. Uma estimativa, considerada exagerada pelos historiadores, chegou a avaliar em 80 mil o número de judeus prisioneiros enviados à Hispânia nesse período.
Depois escreve: [...] "Outros milhares fugiram de Eretz Israel", buscando refúgio em Sefarad, e, nas décadas seguintes, houve uma substancial imigração judaica tanto vinda do norte da África quanto do sul europeu."
Fonte: revista Morashá da comunidade judaica rabínica.
Texto completo no link abaixo:
Aparentemente a história é simples, mas nós não podemos ser incautos neste assunto, poucas pessoas conseguem abstrair dado a um enxame lusco-fusco de informações contrárias e claudicantes a respeito da história dos sefarditas "exilados" de Jerusalém.
Nos vivemos num mundo em que a verdade é distorcida para alimentar o sistema da maldade que sustenta uma casta de poucos indivíduos que são "bon vivant" as custas de falsas esperanças e do sofrimento alheio.
A lógica de quem "é un bon vivant" , é justamente impedir que "os outros" entrem no grupo e possam serem "bons vivants" também, pois há o temor do fator "recursos", que não atenderia com o "bon vivant" para todos.
Segundo o cientista "Vilfrendo Pareto" que criou um princípio conhecido como regra do 80/20, lei dos poucos vitais ou princípio de escassez do fator; afirma que, para muitos eventos, aproximadamente 80% dos efeitos vêm de 20% das causas.
Essencialmente, Pareto mostrou que aproximadamente 80% da terra na Itália pertencia a 20% da população. Pareto desenvolveu o princípio ao observar que, em seu jardim, 20% das vagens continham 80% das ervilhas.
Ou seja 80% dos sefarditas são banu anusi, descendentes dos saduceus exilados de Jerusalém e estão fora dos "direitos"...talvez 20% retornem convertidos com se fossem goim, enquanto 20% do sefarditas, são descendentes dos fariseus que eram amigos dos romanos e não foram cativos exilados de Jerusalém estão com 80% dos direitos.
O que deixa transparecer é que a regra dos fariseus é:
" Matheus, Matheus, primeiros os teus!"
" Tem pouca farinha? faça meu pirão primeiro!"
"Se eu não for por mim, quem será por mim?"
Ou seja 80% dos sefarditas são banu anusi, descendentes dos saduceus exilados de Jerusalém e estão fora dos "direitos"...talvez 20% retornem convertidos com se fossem goim, enquanto 20% do sefarditas, são descendentes dos fariseus que eram amigos dos romanos e não foram cativos exilados de Jerusalém estão com 80% dos direitos.
O que deixa transparecer é que a regra dos fariseus é:
" Matheus, Matheus, primeiros os teus!"
" Tem pouca farinha? faça meu pirão primeiro!"
"Se eu não for por mim, quem será por mim?"
Antagonizando, o rabi Yaacov ben Shimon, disse: "É egoísmo pensar somente em nós próprios como centro do mundo e construir um mundo fechado que nos isola das oportunidades que a vida pode oferecer."
Aparenta uma bandeira do "falso positivo" em relação a profecia sobre os sefarditas oficiais que fizeram aliah debaixo da lei do retorno, e ainda a lei de cidadania para sefarditas retornarem para Espanha e Portugal, no que seria o cumprimento da profecia do sadiq e amado nabí Obadias, que descreve a redenção dos "Exilados de Jerusalém que estão em Sefarad ou para nós al andaluz".
Parece muito longe da verdade....
Um bom conselho; é que se organizem em comunidades e grupos, estudem história e levantai vossas cabeças megorashim (escravos exilados) de sefarad no exílio além do al gharb.
...os banu israelim ha qaraim al andaluz pedimos:
אָנָּא יְהוָה הוֹשִׁיעָה נָּא אָנָּא יְהוָה הַצְלִיחָה נָּא
...os banu israelim ha qaraim al andaluz pedimos:
ANÁ YHVH HOSHIAH NA ANA YHVH HATSELYCHAH NA:
Oh! salva-nos, YHVH, nós te pedimos; ó YHVH, nós te pedimos, prospera-nos.
terça-feira, 7 de maio de 2019
Qaraitas e Karaitas
Nesses últimos 40 anos, temos nos debruçado sobre o entendimento do que ocorreu em Andaluzia desde e depois da queda do 2º Templo Israelita, o templo de Herodes o Edomita, inimigo dos israelitas e da monarquia asmonea, amigo dos fariseus e romanos.
Parece-nos que existe um pacto de "silêncio literário de entendimento" sobre o judaísmo não rabínico da Espanha e Portugal na idade média; antes desta e 500 anos depois destas, inclusive da parte de nossos correligionários oficiais.
Segundo Ibn Daud, quando o hakham Aben Al Taras, voltou de Jerusalém para pregar o judaísmo dos karaitas na Espanha, ele pregou para hebreus karaitas; isso lá pelos idos do ano 1.100.., como pode?
A inferência que se toma é a seguinte:
Existem dos tipos de karaítas.
O primeiro, é o karaita que a duras penas foi oficializado pela rabanut, que é oriundo do próprio mundo fariseu, ou seja: são ex. fariseus ou rabinos que se arrependeram do desvio do farisaísmo e aderiram ao caraísmo formando a comunidade oficial.
Um dos expoentes atuais é o hakham dos holofotes, que segundo se sabe era judeu fariseu ortodoxo.
O próprio Hanano ibn Dawid fazia parte do exilarcado fariseu na Babilônia, antes da cisão com a rabanut.
Os karaitas "oficias de hoje" são geograficamente anglo-saxões, egípcios, russos e ucranianos.
Então se pode inferir que o primeiro grupo de karaitas, são em sua maioria ex. fariseus arrependidos, ao menos é o que aparenta.
O segundo grupo e grande grupo são os "desaparecidos" oficialmente do radar karaita...; estes são os escravos megorashim de Jerusalém degredados para Sefarad e depois para mais além do al Gharb.
Nunca foram oficialmente fariseus, muito ao contrário, seus ancestrais foram contemporâneos de Tabbai, João Hircanos, Tsadoqi, Sammai, Akabia, da Casa de Beitos e membros do partido dos justos de Jerusalém, ligados a nobreza Davídica e aristocracia, o ADN J1 e J2 não nega.
Segundo W. Rule, a suas sinagogas em al Andaluz eram bem frequentadas e nenhuma proibida, sua moral e ética era alta e não havia entre eles nenhum sicari de Sura e Pumbedita ..até o século 5 ...
Estes são os "karaitas raiz", com vínculos e raízes nas veias de nosso pai Jacó, mas; irreconhecíveis pelos "correligionários" oriundos do farisaísmo, conforme falam os mais jovens; "judeus nutela".
São fariseus karaitas e saduceus karaitas, irmãos siameses separados por um abismo colossal de um só esteio.
Contudo; atentos a voz de "EL", esperamos:
Aquietai-vos, e sabei que eu sou YHVH Deus; serei exaltado entre os "gentios[lo ami]"; serei exaltado sobre a terra. YHVH dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá.)
Salmos 46:10,11
Boa contagem do Omer.
Centro de Estudos Israelitas Não Rabínico - Al Taras.
Outros, são os israelitas e judeus de al-Andaluz que foram dispersos pelo magreb, al-Garb e NE do Brasil....
Os toshavim
Os toshavim é um palavra hebraica que significa "Tementes a Deus"; equivalente grego é "Sebioi".
São não-judeus que acompanharam os israelitas desde os primórdios, sendo em grande número na saída do Egito e depois dos rabinos, como convertidos servindo a torá oral nas sinagogas dos rabinos como bons fiéis.
Por vezes a literatura rabínica se refere de forma folclórica e obscura a uma multidão de não judeus que sempre acompanham os judeus e trazem frequentemente danos ao povo denominada "erevrab".
Ao longo do Qará, vemos os tipos " toshavim "; ' estranhos que moram conosco'.
Estes habitaram com os israelitas e receberam algumas leis básicas a seguir. Tal como em Levítico 17: 12-13:
" Por isso eu disse ao povo de Israel: Nenhuma pessoa entre vós comerá sangue, nem o ger toshav (estrangeiro) que peregrina entre vós comerá o sangue ".
No início da era comum antes da queda do 2º Templo, outros "toshavim" eram pessoas da comunidade gentia que se afiliavam até certo ponto com o culto nas sinagogas dos fariseus, que se interessavam pela moralidade judaica e pelo monoteísmo, mas não obedeciam a alguns aspectos da aalakha judaica, mas frequentemente a circuncisão como a um "prosélito" seria normalmente requerido.
Esses prosélitos eram bem aceitos pala Casa de Hilel, a casa dos rabinos e aparentemente repelidos pela Casa de Shamai, que tinha "tendências" e ou "laços com os saduquim.
Em shabbat 31a diz:
"Certa vez, quando um gentio veio a Shamai e pediu para ser convertido ao judaísmo sob condições que Shamai considerava impossíveis, ele afastou o pretendente; enquanto Hillel, por sua maneira gentil, conseguiu convertê-lo."
Quando os "outros" judeus, depois da deportação, degredo, exílio, hégira de 1492 chegaram ao al magrebi, eles encontraram populações de aborígenes islamizados ou judaizantes que eram descendentes dos primeiros colonos imigrantes da terra santa que se estabeleceram por ali.
Eram os muladi ou mulatos, que quando adeptos do judaísmo infere-se toshavim, ou seja residentes não judeus do judaísmo. No magreb havia muitos deles....
Iluminamos os mulatos do magreb, que tem também uma semelhança com mulatos do Brasil português..
O termo muladi do árabe مولدون : "concebido por mãe não árabe", pode designar três grupos sociais presentes na Península de al Andaluz, na Idade Média:
1 Um que passava para o lado dos muçulmanos;
2 Filho de um casamento misto;
3 População de origem hispano-romana e visigótica que adotou a religião, a língua e os costumes do Islão para desfrutar dos mesmos direitos que os muçulmanos no Al-Andaluz; dentro do terceiro grupo distingue-se a nobreza visigoda; goth ou quti (saduceus), que acabou misturando-se com os arabizados, embora em zonas distantes tenha protagonizado movimentos secessionistas, como o dos Banu Cassi.
Já nas camadas mais humildes da população, a maioria foi convertida, independentemente de considerações religiosas, apenas para livrar-se do imposto territorial e pessoal ou salvar a sua própria vida.
E..?
segunda-feira, 29 de abril de 2019
"Megorashim" é o nosso nome!
Megorashim - מגורשים; "reenviados" ou "expulsos" é um termo usado para designar os judeus originários de al Andaluz que foram para o al Magrebi fugindo das perseguições anti-semitas de 1391 e à expulsão dos judeus de Espanha em 1492.
Estes migrantes forçados (megorashim-anusim), frequentemente eram de um nível socio-cultural elevado, diferenciavam-se dos judeus autóctones do al magrebi, os "tochabim", presentes no magrebi desde, segundo alguns durante a existência do 1º Templo, os quais falavam línguas locais, árabe ou berbere e pela longa convivência tinham tradições influenciadas pelo Islão do al magrebi.
Os Megorashim iriam deixar a sua marca no judaísmo do magrebi africano, impregnando-lhes tradições de al andaluz.
Com o tempo acabariam por ficarem quase fundidos com os tochabim, de tal forma que na presente época é um tanto difícil distinguir os megorachi dos toshab.
Geralmente classificam-se os judeus do magrebi como fazendo parte de dois grandes grupos: os sefarditas, um termo que realça as raízes de al andaluz; e os mizrahim, de tradição do oriente.
Segundo a Enciclopédia Judaica, dos 165.000 judeus que abandonaram a Espanha em 1492, estima-se que 32.000 foram para as costas do magrebi; 20.000 para Marrocos e 10.000 para a Al'geria.
Fica uma lacuna(...), onde os historiadores dizem que 300.000 foram para Portugal, e depois para o novo mundo, em especial o nordeste setentrional do Brasil, onde este país nasceu primeiro.
sexta-feira, 26 de abril de 2019
Decreto de Expulsão do Judeus e Mauros de Portugal
Disse D. Manuel, El Rei de Portugal:
"Que Judeus e Mouros se saiam destes Reynos, e nom morem, nem estem nelles.
Porque todo fiel Christão sobre todas as cousas he obriguado fazer aquellas que sam seruiço de Nosso Senhor, acrecentamento de sua Sancta Fee Catholica, e a estas nom soomente deuem pospoer todos os guanhos e perdas deste mundo, mas ainda as próprias vidas, o que os Reys muito mais inteiramente fazer deuem,...
.. e sam obriguados, porque per Jesu Christo nosso Senhor sam, e regem, e delle recebem neste mundo maiores merces, que outra algua pessoa, polo qual sendo Nós muito certo, que os Judeus e Mouros obstinados no ódio da Nossa Sancta Fee Catholica de Christo nosso Senhor, que por sua morte nos remio, tem cometido, e continuadamente contra
...elle cometem grandes males, e blasfémias em estes Nossos Reynos, as quaes nom tam soomente a elles, que sam filhos de maldiçam, em quamto na dureza de seus
...corações esteuerem, sam causa de mais condenaçam, mas ainda a muitos Christãos fazem apartar da verdadeira carreira que he a Sancta Fee Catholica; por estas, e outras mui grandes e necessarias razões, que Nos a esto mouem, que a todo Christão sam notorias e manifestas, avida madura deliberaçam com os do Nosso Conselho, e Letrados, Determinamos, e Mandamos, que da pubricaçam desta Nossa Ley, e Determinaçam atá per todo o mez d’Outubro do anno do Nacimento de Nosso Senhor de mil e quatrocentos e nouenta e sete(1497),....
...todos os judeus, e Mouros forros, que em Nossos Reynos ouuer, se saiam fóra delles, sob pena de morte natural, e perder as fazendas, pera quem os acusar.
nE qualquer pessoa que passado o dito tempo teuer escondido alguu Judeu, ou Mouro forro, per este mesmo.feito Queremos que perca toda sua fazenda, e bens, pera quem o acusar, e
nE qualquer pessoa que passado o dito tempo teuer escondido alguu Judeu, ou Mouro forro, per este mesmo.feito Queremos que perca toda sua fazenda, e bens, pera quem o acusar, e
....Roguamos, e Encomendamos, e Mandamos por nossa bençam, e sob pena de maldiçam aos Reys Nossos Socessores, que nunca em tempo algum deixem morar , nem estar em estes Nossos Reynos, e Senhorios d’elles,
....ninhum Judeu, nem Mouro forro, por ninhua cousa, nem razam que seja, os quaes Judeus, e Mouros Leixaremos hir liuremente com todas suas fazendas, e lhe Mandaremos paguar quaesquer diuidas, que lhe em Nossos Reynos forem deuidas, e assi pera sua hida lhe Daremos todo auiamento, e despacho que comprir.
E por quanto todas as rendas, e dereitos das Judarias, e Mourarias Temos dadas, Mandamos aas pessoas que as de Nós tem, que Nos venham requerer sobre ello, porque a Nós Praz de lhe mandar dar outro tanto, quanto as ditas Judarias, e Mourarias rendem."
****
****
....e já estamos em abril 2019, e esperamos ainda...o retorno as nossas terras e o valor de nossos bens.
Assinar:
Postagens (Atom)