Resguardo da parturiente!

Falou mais YHVH a Musa,(ha Nabi) dizendo:
Fala aos b'nei Israili, dizendo: Se uma mulher conceber e parir um macho, será impura 7 dias, assim como nos dias da separação de seu sangue, será impura. E no dia 8º circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio. Depois ficará ela 33 dias no sangue da sua purificação; nenhuma coisa santa tocará e não entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação.[ 40 dias]

Mas, se parir uma fêmea será imunda duas semanas [14 dias], como na sua apartação; depois ficará 66 e seis dias no sangue da sua purificação. [80 dias] E, quando forem cumpridos os dias da sua purificação por filho ou por filha, trará um cordeiro de um ano por holocausto, e um pombinho ou uma rola para expiação do pecado, diante da porta da tenda da congregação, ao sacerdote.

Levítico 12:1-6

Levítico proíbe uma mulher se chegar a porta da "Tenda da reunião" durante o período do resguardo, e isso foi entendido como aplicável ao Templo em Jerusalém também.

Esse resguardo de 40 dias aparece nos editais rabínicos como um sinal de segredo Judaico e foi tomado como regra geral no novo munido e entre os Portucales, aplicando regra de evasão à assistência pós-parto da sinagoga para a igreja, porém a regra era desaprovada pela Igreja, apesar do fato de que a regra bíblica expressava profundo respeito pelo local de culto. Os forçados sabiam da regra mosaica. 

Foi reconhecido pelo Inquisição para os israelitas forçados e como exemplo de judaização. Períodos semelhantes de 40 dias de recuperação pós-parto são conhecidos lugares tão diversos quanto a Europa medieval, Nordeste brasileiros, Mali, Niger, Somália e lugares como Timor Leste e Macau Portuguesa.

Existe um costume que prevalece em alguns lugares e que é mencionado na resposta de alguns dos geonim, segundo os quais mulher que deu à luz um filho do sexo masculino pode não ter relação sexual até o vencimento de 40 dias e, no caso de uma criança do sexo feminino 49 dias (7 semanas) , mesmo que ela tenha tido um fluxo de sete dias somente.

Porém os muitos do novo mundo guardam as prescrições do miqra'ot, contrariando os rabinos e padres nazarenos. Segundo os algozes do israelitas, este costume de diferenciar machos e fêmeas, é um costume à maneira dos Minim [heréticos] que são maioria nessas localidades, e seus habitantes aprenderam com os saduceus [ou seja, os caraítas].

Durante o resguardo, ou dieta da 40 dias, a mãe pós-parto a mãe da parturiente ou um parente feminino próximo, se muda para viver com a mãe durante o período. A mãe está confinada à sua cama e dorme separada do marido, que deve ter sua alcova temporária.

Em muitos casos, um envoltório especial de ervas é colocado ao redor de sua barriga, depois apoiada por um pano para ajudar a reduzir o frouxidão da pele (a enfaixa).

Ela é alimentada com leite especial, alimentos, que excluem a maioria dos produtos de origem animal, incluindo carne de porco, que não se come de maneira alguma, a desculpa que dão é que se trata de "carne reimosa".

A parturiente come mingau de milho, goiabada, coalhada de leite e canja de galinha. Somente depois de 40 dias ela pode tomar banho completo, sair de casa (mesmo para o banho de purificação) e ir a Congregação para agradecer a Deus. Para marcar o fim do reguardo, muitas mulheres se banhavam em um rio, cacimba, lago, cisterna ou em casa mesmo.

As relações conjugais só são retomadas após o resguardo.

Muita gente que conheço, não se importa com isto, e fazem sexo co suas parceiras, nos dias de sua menstruação e mesmo em seguida do parto, se nivelando com os animais, talvez sejam a multidão das trevas  criadas pelos rabinos (erev rav).

Levítico 12, fala de um período de 80 dias para bebês do sexo feminino. A abstenção de relações conjugais por 40 dias completos após o nascimento foi objeto de grande disputa entre rabinos medievais.  A interpretação de Levítico 12: 4 era bem conhecida na Espanha muito antes da expulsão, e é descrito por Mūsā bin Maymun al Kurtubi al Israili em seu comentário sobre esta passagem.

Boa semana.