Judeus al Andaluzes no Mali

O maior afluxo de marranos (cristãos novos)  para o norte da África ocorreu após a Inquisição Espanhola, seguido a queda de Granada e o fim da Espanha Islâmica . O êxodo em massa e a expulsão dos israelitas ibéricos começou em 1492; Os judeus ricos tais como Senor Barbanel, foram embora e de lá continuaram seus negócios, mas os que ficaram foram convertidos a força e depois perseguidos como judeus anusim e mouriscos islâmicos, para depois serem expulsos ou degradados.

Muitos desses israelitas do al Andaluz e do al Gharb português, se estabeleceram principalmente no al Magrebe sob promoção muçulmana e otomana, que receberam de bom grado (pensando nos lucros) esta mão de obra valiosa. 

No século 14, muitos mouros e israelitas, fugindo da perseguição na Espanha, migraram para o sul do al Magrebi, para a área de Timbuktu e adjacências, naquela época parte do Império Songhai.

Entre eles estava a família Kehath (Ka'ti), descendente de Ismael Jan Kot Al-yahudi (Ismael o judeu denominado "Cuti"), de Scheida, Marrocos.

Não confunda aqui, que essa família israelita andaluz fosse samaritana, mas israelita saduceu, pois os samaritanos não se afastaram muito longe de seu Monte Gerizim. Lembre-se também que depois da caída do beit sheni, os nossos foram vendidos como escravos, e muitos no tempo do imperador romano; Adriano; o Espanhol, fomos levados a Sefarad. 

Mishneh Torá-"escravos 6: 6" 

Na era atual, quando os kutim (samaritanos) são considerados gentios com relação a todos os assuntos, aplicamos as leis declaradas com relação a eles aos saduceus. Para os saduceus na era atual, eles são considerados como os kutim da era anterior. , antes que fosse decretado que eles seriam considerados gentios.

Em 1493, Muḥammad ibn Abī Bakr Ture chegou ao poder na região anteriormente tolerante de Timbuktu e decretou que os israelitas deveriam se converter ao islamismo ou ir embora ( novamente). A prática da religião de Israel tornou-se ilegal em Songhai, como na Espanha católica no mesmo período da história. Como o historiador al-Hasan ibn Muhammad al-Wazzan  (Leo Africanus)escreveu em 1526: 

"O rei ‘Muḥammad ibn Abī Bakr Ture’ é um inimigo declarado dos judeus. Ele não permitirá que ninguém more na cidade. Se ele ouvir dizer que um comerciante berbere os frequenta ou negocia com eles, confisca seus bens. . " 

A família Kehath se converteu como o resto da população não muçulmana. Os Cohanim descendentes do comerciante marroquino judeu e islâmico (convertido ao islã) El-Hadj Abd-al-Salam al Kut’im , chegaram à área de Timbuktu no século 18.

Quem quiser saber mais acesse:

http://www.tombouctoumanuscripts.org/

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